Conceição
Conceição é um nome de usos variados. Pode ser utilizado como nome próprio feminino simples, como nome próprio feminino composto (como, por exemplo, Maria da Conceição) ou ainda como sobrenome.
O nome Conceição surge a partir do latim conceptus, que quer dizer “concebido” ou, de forma estendida, “fruto”.
A popularização de Conceição enquanto nome próprio deve-se ao catolicismo e à veneração à Virgem Maria, pois Nossa Senhora da Conceição é um dos títulos dados à mãe de Jesus. Esse título faz referência ao fato bíblico de que Maria foi concebida de forma imaculada, ou seja, sem a marca do pecado original. Por isso, é bastante comum o uso do nome composto Maria da Conceição.
A Imaculada Conceição é um dogma, o segundo proclamado pela Igreja Católica. Dogmas são verdades de fé incontestáveis, estabelecidos pela história, pela aclamação popular e por revelações divinas. Além do fato de Maria ter nascido sem pecado, o dogma também se refere ao fato de que ela passou toda sua vida sem cometer nenhum pecado. A festa da Imaculada Conceição foi estabelecida em 28 de fevereiro de 1476, pelo Papa Sisto IV e ela é comemorada no dia 8 de dezembro.
Conceição enquanto sobrenome é de origem Ibérica, ou seja, portuguesa e espanhola. O nome começou a ser utilizado pois era costume na Europa Católica batizar os filhos de acordo com a data santa na qual eles nasciam. Pouco a pouco, Conceição deixou de ser apenas nome próprio e passou a ser também considerado como sobrenome.
Assim como muitas famílias antigas, a família Conceição possui um brasão. O brasão da família conceição possui um fundo azul e, sobre ele, um unicórnio dourado. Unicórnios simbolizam pureza e as cores azul e dourado indicam nobreza.
O sobrenome Conceição chegou ao Brasil através das navegações portuguesas que fizeram com que a cultura indígena entrasse em contato com a europeia.